Por Marcos Aurélio dos Santos
Alguns de nossa liderança ainda caminham engatinhando como
meninos de colo. Não tem os pés firmados no chão e não sabem bem para onde vão.
Na sua fragilidade, precisam da
orientação dos pais para caminhar. Revelam um comportamento infantil e débil.
Confundem liderar com dominar, preferem a auto-sustentação em vez do serviço ao
próximo. Determinam a ultima palavra em detrimento do diálogo, não admitem ser
questionados demonstrando sua soberba, aborrecendo assim a humildade. Desejam
que seus pés sejam lavados em vez de lavar os dos outros.
Para abandonar as coisas de menino é preciso aprender com
Jesus de Nazaré. O Líder servo, o do caminho, o Servo sofredor, da partilha, da
comunidade. O Deus que em sua encarnação veio em forma de Servo.
Nunca desejou ostentação, mas como ele mesmo disse, Não vim
para ser servido, mas para servir e dar a vida a favor de muitos. Deixar o
comportamento infantil implica em não ver o ambiente de liderança como um
espaço de disputa para ostentação e poder, mas uma oportunidade dada por Deus
para servir ao próximo. Liderar deve ser por amor, pois este vence tudo,
doa-se, suporta, perdoa, ensina, caminha junto e não busca seus próprios
interesses, mas os dos outros.
Liderar com maturidade é compreender de forma clara que o discipulado
não é para formar seguidores para si, mas discípulos de Cristo. Não são forjados
para serem obedientes a um sistema religioso, mas chamados para a fidelidade a
Cristo e sua missão.
Oremos por uma Liderança servidora, que aborrece a
ostentação, a egolatria e o poder, mas que segue aprendendo no o exemplo de Cristo, nosso
modelo perfeito de liderança serva.
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