Por José Egberto Sátiro de Moura
Na área espiritual por sua vez, durante todo o tempo do seu ministério pastoral em Natal foi manifestamente fecundo com a presença do poder de Deus em sua vida. Certo dia, fazendo uma visita pastoral à irmã Maria das Neves da Silva, à Rua Araguaia (atualmente Rua Almirante Ary Parreiras) no bairro do Alecrim, encontrou-a em estado de coma, com um médico assistindo-lhe à cabeceira, vítima de tuberculose. Informado pelo médico que estava se ultimando, moveu-se de íntima compaixão pela irmã Nevinha, como era tratada na intimidade. Acreditando no poder de Deus, leu um trecho da Bíblia, no capítulo 11 de S. João, e, ajoelhado, orou ao Senhor com suas mãos colocadas sobre a cabeça da enferma. Pediu que fosse restaurada a saúde dela, e o Senhor atendeu o seu pedido, curando-a imediatamente.
Como prova evidente da sua comunhão com Deus, é oportuno destacar que no começo do ano de 1923, na sua gestão pastoral, adoeceu e veio a falecer o seu filho Gidalte Seabra de Souza. Depois de conhecer o Atestado de Óbito que lhe fora entregue pelo médico que assistiu a criança, ajoelhou-se, buscou ao Senhor e se atreveu a pedir-lhe, com suas mãos postas sobre o corpinho morto, que o ressuscitasse, para que o Seu nome fosse glorificado através daquele ato. E o Senhor, que é fiel e justo, atendeu o seu pedido. Só o Senhor é Deus! Esses dois milagres realizados em nome de Jesus pelo Pastor Manoel Higino de Souza revolucionaram, à época, a sociedade natalense e promoveram significativo despertamento e crescimento na AD de Natal. Até a imprensa local alardeou, sobretudo, o ressuscitamento da criança. O menor Gidalte, que à época tinha mais de dois meses de idade, criou-se, cresceu, tornou-se homem e, como é natural, faleceu a 27/07/92, com quase 70 anos de idade.
Outro milagre acorrido foi testemunhado pelo pastor Antônio Costa, dirigente da Igreja Batista em Pedro Velho. Ele relator a Daniel Galvão de Lima de sua admiração pelo Pastor Manoel Higino de Souza que havia orado por sua mãe que já estava avançada na idade enferma e sem esperança de recuperação. Ele numa visita pastoral impôs-lhe as mãos orou em nome de Jesus restaurando lhe a saúde e prometendo que o Senhor lhe daria mais quinze anos de vida. Como é natural, relator ele, cumprindo os quinze anos sua mãe veio a falecer.
Em dezembro de 1923 encerrou o seu pastorado em Natal, passando a fazer parte da galeria dos presidentes da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte como mostraremos no final deste trabalho. Assim em 1924 foi substituído pelo Pastor Bruno Skolymowski, ficando mais uma vez aliada a Assembleia de Deus de Belém do Pará, já consagrado Pastor foi designado para pastorear a Assembleia de Deus em Manaus no Amazonas, sendo ele o quarto pastor daquele Estado assumindo o pastorado no lugar do Pr. José Paulino E de Morais, possivelmente também como presidenciável da Assembleia de Deus naquele Estado.
Vejam o que ela disse: “Ele chamou os missionários e falou que não iria para o Recife, Eles perguntaram: por que você não quer ir? nós damos o ordenado, pagamos as passagens, damos condições para você sobreviver até ficar bem situado, mas eu não vou; falou ele, porque Deus está me mandando para uma cidade chamada Mossoró. Os missionários como eram muito radicais disseram pra ele, já que ele não quer ir pra Recife, que fosse sozinho por conta própria que eles não lhe dariam nem um tostão. Ele então pediu livros. Sua esposa estava gravida de oito meses, ele decidiu embarcar para Mossoró em 1927 chegando lá com uma mão na frente e outra atrás no moldo de dizer de sua filha.
Diante desses acontecimentos e chegando a Mossoró um obreiro pentecostal, encontrou alguns irmãos que já haviam sido evangelizados no passado por um missionário presbiteriano e outros, realizou os primeiros cultos na casa de Mateus de quem o recém-obreiro, era sobrinho conforme diz o irmão Burlamarqui no seu livreto. Com o passar dos dias pregações também foram feitas em outros locais.
Nascia assim a primeira congregação pentecostal em Mossoró/RN. O trabalho se intensificou surgindo os primeiros convertidos dentre eles Edgar Burlamarqui, Gumercindo Medeiros, Manoel Felix, Nogueira Evangelista, Raimundo Calistrato, Isaias Morais, Luiz Leite, José Lins, Antônio Barbosa, Antônio Lucas, e Raimundo Couto e outros citados por Edgar Figueiras Burlamarque.
Pastor Manoel Higino de Souza, de saudosa memória. Nascido no município
de Angicos, Estado do Rio Grande do Norte. Na sua adolescência mudou-se com
seus pais para fixar residência no Estado do Pará, por força da seca que na
época castigava o Rio Grande do Norte. Em sua juventude morando no Estado do
Pará, foi alcançado pela pregação do Evangelho através do missionário Gunnar
Vinguem, aceitando o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. Nesse contexto,
filiou-se a Assembleia de Deus em Belém do Pará, no meado da década de 1910,
sentindo-se vocacionado para o Ministério da palavra inicialmente serviu como
auxiliar.
Posteriormente
foi consagrado a Evangelista e credenciado pela igreja Assembleia de Deus em
Belém do Pará para assumir o pastorado primeiramente no município de Nova Cruz/RN
em 1921. Contudo em março de 1922, assumiu o pastorado da Igreja Assembleia de
Deus em Natal/RN em substituição ao Pastor Josino Galvão de Lima, de saudosa
memória, permanecendo à frente da Igreja Assembleia de Deus em Natal até o
final do ano de 1923, sendo abençoado, tanto no cotidiano como administrativamente.
Na área espiritual por sua vez, durante todo o tempo do seu ministério pastoral em Natal foi manifestamente fecundo com a presença do poder de Deus em sua vida. Certo dia, fazendo uma visita pastoral à irmã Maria das Neves da Silva, à Rua Araguaia (atualmente Rua Almirante Ary Parreiras) no bairro do Alecrim, encontrou-a em estado de coma, com um médico assistindo-lhe à cabeceira, vítima de tuberculose. Informado pelo médico que estava se ultimando, moveu-se de íntima compaixão pela irmã Nevinha, como era tratada na intimidade. Acreditando no poder de Deus, leu um trecho da Bíblia, no capítulo 11 de S. João, e, ajoelhado, orou ao Senhor com suas mãos colocadas sobre a cabeça da enferma. Pediu que fosse restaurada a saúde dela, e o Senhor atendeu o seu pedido, curando-a imediatamente.
Como prova evidente da sua comunhão com Deus, é oportuno destacar que no começo do ano de 1923, na sua gestão pastoral, adoeceu e veio a falecer o seu filho Gidalte Seabra de Souza. Depois de conhecer o Atestado de Óbito que lhe fora entregue pelo médico que assistiu a criança, ajoelhou-se, buscou ao Senhor e se atreveu a pedir-lhe, com suas mãos postas sobre o corpinho morto, que o ressuscitasse, para que o Seu nome fosse glorificado através daquele ato. E o Senhor, que é fiel e justo, atendeu o seu pedido. Só o Senhor é Deus! Esses dois milagres realizados em nome de Jesus pelo Pastor Manoel Higino de Souza revolucionaram, à época, a sociedade natalense e promoveram significativo despertamento e crescimento na AD de Natal. Até a imprensa local alardeou, sobretudo, o ressuscitamento da criança. O menor Gidalte, que à época tinha mais de dois meses de idade, criou-se, cresceu, tornou-se homem e, como é natural, faleceu a 27/07/92, com quase 70 anos de idade.
Outro milagre acorrido foi testemunhado pelo pastor Antônio Costa, dirigente da Igreja Batista em Pedro Velho. Ele relator a Daniel Galvão de Lima de sua admiração pelo Pastor Manoel Higino de Souza que havia orado por sua mãe que já estava avançada na idade enferma e sem esperança de recuperação. Ele numa visita pastoral impôs-lhe as mãos orou em nome de Jesus restaurando lhe a saúde e prometendo que o Senhor lhe daria mais quinze anos de vida. Como é natural, relator ele, cumprindo os quinze anos sua mãe veio a falecer.
Em dezembro de 1923 encerrou o seu pastorado em Natal, passando a fazer parte da galeria dos presidentes da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte como mostraremos no final deste trabalho. Assim em 1924 foi substituído pelo Pastor Bruno Skolymowski, ficando mais uma vez aliada a Assembleia de Deus de Belém do Pará, já consagrado Pastor foi designado para pastorear a Assembleia de Deus em Manaus no Amazonas, sendo ele o quarto pastor daquele Estado assumindo o pastorado no lugar do Pr. José Paulino E de Morais, possivelmente também como presidenciável da Assembleia de Deus naquele Estado.
No entanto, depois de pastorear a Assembleia de Deus
em Manaus Amazonas teve uma revelação pastoreando na cidade de Mossoró/RN. A
princípio foi designado pelos missionários estrangeiros para pastorear em
Recife/PE. Depois de recusar ficou relegado ao interior do Nordeste. Como vemos
a decisão de Manoel Higino de Souza foi recebido com muita contrariedade, pela
primeira vez ele se insurgia contra a decisão dos superiores, a conclusão desse
episódio é relatada por sua filha numa entrevista realizada pelo Pr. Alexandre
Carneiro de Souza no dia 13-02-95.
Vejam o que ela disse: “Ele chamou os missionários e falou que não iria para o Recife, Eles perguntaram: por que você não quer ir? nós damos o ordenado, pagamos as passagens, damos condições para você sobreviver até ficar bem situado, mas eu não vou; falou ele, porque Deus está me mandando para uma cidade chamada Mossoró. Os missionários como eram muito radicais disseram pra ele, já que ele não quer ir pra Recife, que fosse sozinho por conta própria que eles não lhe dariam nem um tostão. Ele então pediu livros. Sua esposa estava gravida de oito meses, ele decidiu embarcar para Mossoró em 1927 chegando lá com uma mão na frente e outra atrás no moldo de dizer de sua filha.
Diante desses acontecimentos e chegando a Mossoró um obreiro pentecostal, encontrou alguns irmãos que já haviam sido evangelizados no passado por um missionário presbiteriano e outros, realizou os primeiros cultos na casa de Mateus de quem o recém-obreiro, era sobrinho conforme diz o irmão Burlamarqui no seu livreto. Com o passar dos dias pregações também foram feitas em outros locais.
Nascia assim a primeira congregação pentecostal em Mossoró/RN. O trabalho se intensificou surgindo os primeiros convertidos dentre eles Edgar Burlamarqui, Gumercindo Medeiros, Manoel Felix, Nogueira Evangelista, Raimundo Calistrato, Isaias Morais, Luiz Leite, José Lins, Antônio Barbosa, Antônio Lucas, e Raimundo Couto e outros citados por Edgar Figueiras Burlamarque.
No inicio, nasceu então a Igreja de Cristo no Brasil. Nesse contexto, está
comprovado que havia uma crise doutrinária que dividia a Assembleia de Deus como
um todo, em consequência da controvérsia recebida por herança dos missionários
americanos e suecos. O principal ponto doutrinário que culminou com a cisão do
grupo mossoroense, foi à justificação pela fé, o que não constituía apenas uma
questão local.
A Igreja referida entrou na década de 30 com duas
crises nas relações de poder. A primeira ocorreu entre os missionários de
Belém-PA e do Rio de Janeiro. A Igreja de Belém do Pará publicava o jornal Boa
Semente, Jornal este de autoria de Gunnar Vingren, e agora na gerência de Nels
Nelson pastor da igreja local e tendo como diretor, Samuel Nistron. A igreja do Rio de Janeiro publicava
simultaneamente o Jornal Som Alegre também de autoria do Missionário Gunnar
Vingren, pastor da Igreja local. Ambos os jornais circulavam pelas Igrejas do
país como órgãos nacionais de publicação das Assembléias de Deus.
Nessa mesma época, a igreja do Rio de
Janeiro, liderada por Gunnar Vingren, havia deixado o uso do hinário oficial da
igreja a “Harpa Cristã”, e adotara outro, com o nome de “Saltério", composto de
221 hinos de sua autoria editado em 1931, o mesmo era também utilizado por
Manoel Higino de Souza contendo 14 hinos
de sua autoria” O pastor João Vicente de Queiroz de saudosa memória
foi testemunha desses acontecimentos. Ele relata: nós liamos “o Som Alegre e a
Boa Semente e cantávamos no Saltério e na Harpa Cristã”, pensávamos que tudo
dava numa mesma coisa, essas posturas diferenciadas ocultavam as divergências
entre os missionários. Essas informações são tão verdadeiras que na Convenção
Nacional realizada em Natal, de 05 a 10 de setembro de 1930, determinou-se a
descontinuidade dos dois jornais e decidiu-se substituí-los por um novo
denominado “Mensageiro da Paz”.
Segunda crise, nas relações administrativas da
igreja Assembleia de Deus nesse mesmo período, deu-se entre os pastores
nacionais e os missionários estrangeiros. Estes ergueram a denominação sobre
bases autoritárias. Joanyr de Oliveira diz: “Outros missionários ditos suecos
foram chegando e assumiram nas duas primeiras décadas na igreja, total hegemonia
sobre os obreiros nacionais que a todos os seus ditames se submetiam e lhes
dispensavam um tratamento que se pode classificar, no mínimo como filial”. Não
são poucas as referências que os jornais Boa Semente e a Primeira edição do
Mensageiro da Paz fazem distinguindo a cúpula missionária dos pastores
nacionais.
Nesse contexto, a Convenção Geral em Natal-RN é
justificada pela existência de uma crise, também chamada de “dura prova”, pela
qual passava a Assembléia de Deus, reuniram-se na cidade de Natal e decidiram
sem consulta prévia aos missionários, convocar uma Convenção Geral para
“resolver questões que se prendiam ao progresso e a harmonia da causa do
Senhor”.
Os termos do edital que justifica a convocação são
os seguintes: “todos nós sabemos a crise porque, com dura prova, passou a
Assembleia de Deus neste País e não podemos nos conformar com esse estado de
coisas, sem o necessário entendimento daqueles que tem responsabilidades diante
de Deus, temos a certeza de que foi o Senhor que nos ditou a necessidade de uma
Convenção Geral, pois, só assim será possível remover certos obstáculos que
podem embaraçar a coisa de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Não há duvida de que a denominação vivia uma crise
de lideranças que incluía provavelmente divergências entre os trabalhadores
nacionais “título atribuído, na época aos ministros nacionais e os missionários
estrangeiros”. Chegamos a esta conclusão
levando em conta o edital de convocação para a Convenção Geral que foi feito
isoladamente por ministros brasileiros; tal convocação seria procedimento legal
cabível aos missionários estrangeiros. Isso explica a expressão: “temos a
certeza de que foi o Senhor que nos ditou”. O grupo precisava de um respaldo
para justificar o uso de tal autoridade, e como certamente esse apoio
dificilmente viria dos missionários, nada mais seguro que utilizar uma
delegação recebida sobrenaturalmente.
Essas informações estão referenciadas na: Apostila:
Assembleia de Deus no Brasil, Ontem e Hoje. No Jornal Boa Semente, nº 64, de
setembro de 1926. Também no Jornal Boa Semente, nº 105, de fevereiro de 1930. E
no Jornal Mensageiro da Paz nº 01 de dezembro de 1930. Uma observação que
fazemos é que a Convenção foi convocada pelos ministros brasileiros para o dia
12 de julho de 1930, e foi adiada a pedido dos missionários das igrejas do Sul,
para que o missionário e Pr. Lewi Pethrus, fundador da Missão Sueca Livre
pudesse participar como mediador da Convenção. Queremos lembrar que esta foi à
reunião em que o Pr. Manoel Higino de Sousa serviu como Secretário, e foi
realizada de 05 a 10 de setembro de 1930. Acerca dessas informações encontram-se
no jornal Mensageiro da Paz - 110 de julho de 1930. E no jornal Boa Semente nº
112 de setembro de 1930.
E nessa conjuntura que surge a Igreja de Cristo no
Brasil Manoel Higino de Souza chega a Mossoró por uma revelação e por conta
própria como testemunha sua filha. A cisão aconteceu apenas em Mossoró a crise
era a nível nacional é tanto que o Pr. João Vicente de Queiroz já dizia a
denominação surgiu de uma divergência entre dois missionários da Assembleia de
Deus no Nordeste, Samuel Nystron e Gunnar Vingren com respeito à Salvação pela
Graça por meio da fé, sem a necessidade de méritos próprios.
Quando
analisamos toda essa questão e fazemos uma exegese dos pontos fundamentais da doutrina
da nossa igreja, chegamos à conclusão que a Igreja a princípio tem uma base
doutrinária reformada, calvinista equilibrada, o que devemos preservar, para
que tenhamos uma identificação própria, e, portanto devemos seguir nessa linha
de pensamento histórico
Vejam essa informação: a partir da dissidência de 1932 do lado da Igreja de Cristo foi adotada uma postura anti-assembleiana. A igreja abdicou de tudo que a identificasse com a Assembleia de Deus: recusou ser definida como pentecostal, adotou o hinário batista coisa que poucas igrejas utilizam hoje, descontinuou a saudação característica pentecostal “a paz do Senhor”, e passou a combater o barulho tipicamente pentecostal nos seus cultos. Pastor Manoel Higino permaneceu na Igreja de Cristo por muito tempo foi cantor e compositor de 14 hinos do hinário o Saltério de Autoria de Gunnar Vingren, 38 a 40 hinos da Harpa Cristã, sendo um de sua Esposa Elvira Seabra Souza e muitos outros hinos sendo um deles o hino da Igreja de Cristo.
Temos a informação de que existem vários outros hinos cantados e gravados a letra por sua filha. Acerca dos hinos tenho em minhas mãos uma cópia da Harpa Cristã de 1932, além de cópias de alguns hinos do Saltério e estamos tentando encontrar outros materiais para serem publicado no livro que estamos escrevendo com o título Biografia da Igreja de Cristo no Brasil no contexto da evangelização brasileira. O Pastor Manoel Higino afastou-se dos quadros da Igreja em 1948.
Segundo seu filho, Manoel Higino Filho, os motivos de sua saída da Igreja de Cristo no Brasil deu-se por discordar do título de pastor, já, que pastor é um dom ou função, nesse contexto, ele não queria ser chamado de pastor, além disso, não concordava em assalariar os pastores, pois segundo ele, não era bíblico. Ele então passou a se reunir sem denominação nas casas dos irmãos.
Esta informação, está de acordo com a informação do pastor Otoniel Marcelino de Medeiros, que presenciou algumas reuniões de estudos bíblicos na casa da família Marques com o pastor Manoel Higino de Souza,aproximadamente no ano de 1965. Segundo informações, esse grupo denominado "A igreja", existe hoje em Natal-RN. Tempos depois, o pastor Manoel Higino de Souza reconciliou-se na Igreja de Cristo no Brasil quando recebeu a visita dos Pastores, José Dantas Filho e Walfredo Medeiros. Veio a falecer em Natal, em 05 de Fevereiro de 1975, aos 72 anos de idade, poucos dias após a morte de sua esposa Elvira Seabra Souza.
Vejam essa informação: a partir da dissidência de 1932 do lado da Igreja de Cristo foi adotada uma postura anti-assembleiana. A igreja abdicou de tudo que a identificasse com a Assembleia de Deus: recusou ser definida como pentecostal, adotou o hinário batista coisa que poucas igrejas utilizam hoje, descontinuou a saudação característica pentecostal “a paz do Senhor”, e passou a combater o barulho tipicamente pentecostal nos seus cultos. Pastor Manoel Higino permaneceu na Igreja de Cristo por muito tempo foi cantor e compositor de 14 hinos do hinário o Saltério de Autoria de Gunnar Vingren, 38 a 40 hinos da Harpa Cristã, sendo um de sua Esposa Elvira Seabra Souza e muitos outros hinos sendo um deles o hino da Igreja de Cristo.
Temos a informação de que existem vários outros hinos cantados e gravados a letra por sua filha. Acerca dos hinos tenho em minhas mãos uma cópia da Harpa Cristã de 1932, além de cópias de alguns hinos do Saltério e estamos tentando encontrar outros materiais para serem publicado no livro que estamos escrevendo com o título Biografia da Igreja de Cristo no Brasil no contexto da evangelização brasileira. O Pastor Manoel Higino afastou-se dos quadros da Igreja em 1948.
Segundo seu filho, Manoel Higino Filho, os motivos de sua saída da Igreja de Cristo no Brasil deu-se por discordar do título de pastor, já, que pastor é um dom ou função, nesse contexto, ele não queria ser chamado de pastor, além disso, não concordava em assalariar os pastores, pois segundo ele, não era bíblico. Ele então passou a se reunir sem denominação nas casas dos irmãos.
Esta informação, está de acordo com a informação do pastor Otoniel Marcelino de Medeiros, que presenciou algumas reuniões de estudos bíblicos na casa da família Marques com o pastor Manoel Higino de Souza,aproximadamente no ano de 1965. Segundo informações, esse grupo denominado "A igreja", existe hoje em Natal-RN. Tempos depois, o pastor Manoel Higino de Souza reconciliou-se na Igreja de Cristo no Brasil quando recebeu a visita dos Pastores, José Dantas Filho e Walfredo Medeiros. Veio a falecer em Natal, em 05 de Fevereiro de 1975, aos 72 anos de idade, poucos dias após a morte de sua esposa Elvira Seabra Souza.
Este texto é parte do livro; Biografia da Igreja de Cristo no Brasil no contexto da evangelização brasileira escrito pelo pastor José Egberto Sátiro de Moura.
Prezado irmão em CRISTO, sou casado com uma sobrinha neta do Pastor Manoel Higino de Souza, que é neta do também pasto Luiz Higino de Souza. Conhecemos alguns hinos de autoria desse saudoso homem de Deus e são muito lindos. Por exemplo o hino 344 da HC (um amigo entre os lírios) vimos em um hinário muito antigo que era de autoria dele, mas na HC atual está com autoria de Oton Nelson e outro hino gravado pela cantora Cecília de Souza. Se você tem todos os hinos de Manoel Higino, como podemos obtê-los? Você poderia enviar para o meu e-mail "ricardo.almeidafarias51@gmail.com" Fique na paz de CRISTO.
ResponderExcluirIrmão Ricardo Almeida farias Sou José Egberto Sátiro de Moura. Realmente eu tenho em mãos uns 46 hinos do Pastor Manoel Higino de Souza mas estou tentando adquirir outros para construir um Hinário próprio para a nossa denominação, outras pessoas já me solicitaram e eu não pude cede-los porque enquanto pesquisador estamos historiando e Fazendo uma biografia e nela vão está todos os hinos por uma questão histórica da nossa denominação a Igreja de Cristo no Brasil. No entanto se quiser falar comigo ligue para o nº 021 84 994253799 e Moro em Guarabira PB.
ExcluirPrezado irmão em CRISTO, sou casado com uma sobrinha neta do Pastor Manoel Higino de Souza, que é neta do também pasto Luiz Higino de Souza. Conhecemos alguns hinos de autoria desse saudoso homem de Deus e são muito lindos. Por exemplo o hino 344 da HC (um amigo entre os lírios) vimos em um hinário muito antigo que era de autoria dele, mas na HC atual está com autoria de Oton Nelson e outro hino gravado pela cantora Cecília de Souza. Se você tem todos os hinos de Manoel Higino, como podemos obtê-los? Você poderia enviar para o meu e-mail "ricardo.almeidafarias51@gmail.com" Fique na paz de CRISTO.
ResponderExcluirSou sobrinho direto de Manoel Higino de Souza. Sou filho de seu irmão mais novo, Luiz Higino de Souza também pastor. Sou pastor Batista desde 1979, Ordem dos Pastores Batistas do Brasil-SP, OPBB 4732. Quero fazer contato com meus parentes em Natal (primos e primas). Por favor, quem deseja me ajudar nos contatos pode falar comigo: Email: pastor gidalth@gmail.com ou Celular-TIM (19) 9 83973263 -- Fico muito agradecido. -- Sou militar da Força Aérea e professor de Filosofia, História e Teologia.
ResponderExcluirBoa Noite Gidalth, Sou o Pr. Egberto e escrevo uma Biografia histórica da Igreja de Cristo no Brasil, tenho contato de uma das suas primas tinha outros contatos mas não encontrei mais, o contato que eu tenho é o de Alzimar Higino que mora em Arenosa no RN, o nº dela é este 041 84 999789531. preciso falar com você sobre seu pai Luiz Higyno de Souza meu nº é 021 84 994253799
ExcluirBoa noite Gidalht sou José Egberto Sátiro de Moura vi seu comentário estou respondendo, Estou escrevendo a Biografia da Igreja de Cristo no Brasil denominação da qual seu tio Manoel Higyno de Souza foi organizador. o Nº que eu tenho de parentes teu é o de Alzimar Higino do R.G.Norte 041 84 999789531. preciso falar com você sobre seu pai Luiz Higyno de Souza. meu N] é 02184 994253799.
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