quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Amor e a Prática Justiça

Por Marcos Aurélio dos Santos

Esta é a vontade de Deus: Que sua justiça seja encontrada em todos os cantos da terra, que ela transborde em abundância como um rio em tempos de inverno. Sua justiça transcende nosso conceito do que é justo, ela é reta e nunca falha. A balança é justa, não há possibilidade de defraudações ou enganos. Os que se alimentam dela saciarão a sua fome e sede e encontrarão felicidade.

E quanto a pratica da justiça para nós? Como devemos proceder diante de Deus e da história da humanidade?  A quem devemos fazer valer o que é justo e reto? A nos mesmos?  Não! Como disse Jesus, o pregador fiel da justiça, nesta questão devemos exceder em muito a prática de justiça dos fariseus, e, isto implica em amar genuinamente. 

O amor e a justiça devem ser arbitrados pela verdade.
Por ventura não é o amor verdadeiro que vence, que suporta, que acolhe, que compartilha, perdoa e doa-se? Não é o amor que tudo sustenta? Não pode haver divórcio entre amor e justiça, ambos caminham juntos. É por meio da justiça que o mundo pode conhecer o Deus justo na pessoa de seu filho Jesus.

Então, a justiça é guiada unicamente pelo o amor pois seu autor ama incondicionalmente. Como cristãos devemos demonstrar esta justiça. Não apena expressar com palavras, nossa experiência pessoal com Deus, mas vivê-la também em ação.  

Servir ao próximo não é um ato obrigatório de caridade ou uma ação motivada por pena, servir implica em amar, pois todo serviço deve ser regado pelo amor. Servir implica em manifestar a justiça e o senhorio de Cristo no mundo, é demonstrar o reino por meio de uma vida cristã de boas obras.    

Justiça se faz com amor. Todo o ato de justiça que praticamos não depende ou tem sua expiração em uma discussão humana na busca do que é justo. Justiça vem do próprio Deus enraizada em seu amor, proferida pelo profetas hebraicos que encontra seu ápice no reino por meio de Jesus de Nazaré. Justiça se faz com amor porque Deus é amor.

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus” (Mateus 5:10).

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